Nasa procura patos de borracha no oceano

Os cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa) ainda não encontraram vestígios dos 90 patos de borracha que foram lançados há três meses em buracos tubulares conhecidos como 'Moulins', em Jakobshavn, na Groelândia, para monitorizar o fluxo da água de fusão para o oceano.

A Nasa está a oferecer um prémio para a primeira pessoa que encontrar o objecto. Os patos têm um endereço de e-mail carimbado sobre eles, juntamente com a palavra 'recompensa' em três idiomas. Marinheiros, pescadores e passageiros de cruzeiros já foram alertados sobre a importância de avisar caso vejam algum patinho amarelo boiando no mar.

O perito em robótica, Alberto Behar, do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, diz que o objectivo do trabalho é entender melhor como é o fluxo de água no glaciar Jakobbshavn, na Groelândia. O trabalho faz parte de estudos em curso da Nasa e outras agências que visam compreender as mudanças nos níveis dos mares da Terra, o que pode estar ligado ao aquecimento global.

Os patinhos foram lançados à água nos canais tubulares que surgem na superfície de gelo da Gronelândia - bem como uma sonda, mais sofisticada. Mas também não se soube mais nada deste espécie de robot que levava dentro um acelerómetro, um aparelho para medir diferenças de pressão, um leitor GPS e uma antena para se ligar a um satélite e transmitir a sua posição.

Embora de baixa tecnologia, os patos foram escolhidos pela sua flutuabilidade e pela sua capacidade para resistir às baixas temperaturas.