Mais e melhor ciência em Portugal
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Mais e melhor ciência em Portugal
Avaliação das instituições científicas portuguesas por peritos internacionais
Melhoria e crescimento da ciência em Portugal confirmado
A mais recente avaliação de instituições científicas portuguesas, tornada hoje pública pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, indica uma melhoria significativa da sua qualidade, apontando para resultados que indicam a existência de “mais cientistas, melhor ciência, instituições de investigação maiores e de melhor qualidade”, conforme sintetisa o comunicado. A avaliação tem por base os relatórios de 23 painéis de peritos internacionais que analisaram e visitaram todas as unidades de investigação em 2007 e 2008, num processo envolveu mais de 250 peritos de mais de 15 países e os resultados incluem a classificação atribuída a cada unidade. Nas 332 instituições científicas avaliadas trabalham 20 307 investigadores, dos quais 8 759 doutorados.
Embora o número final de unidades de investigação se tenha reduzido em cerca de 20 por cento, concentrando mais recursos em instituições de qualidade comprovada, a avaliação demonstra uma melhoria da distribuição das instituições por níveis de classificação. Tomando em consideração todo o sistema científico nacional, os valores comparativos em relação a 2003 foram “Excelente” 21 por cento (o mesmo valor que em 2003), “Muito Bom” 38 por cento (contra 31% em 2003), “Bom” 25 por cento (27 por cento em 2003) “Regular” 15 por cento (13% em 2003) e “Fraco” apenas dois por cento (contra oito por cento em 2003). “Os resultados confirmam assim a qualidade crescente da investigação realizada quando avaliada por padrões internacionais”, refere o comunicado.
O ministério destaca ainda o aumento significativo do número de investigadores doutorados por unidade (em 2003, apenas 20 por cento das unidades tinha um número de investigadores doutorados superior a 20 e agora esse número ascende a mais de 50 por cento). Contudo, continuam em cima da mesa as preocupações que geraram o reiterar de recomendações de anteriores avaliações sobre a necessidade de concentração de massas críticas e de novas práticas de partilha de recursos, no sentido de reforçar a capacidade científica e a relevância da ciência que se faz em Portugal.
O processo de avaliação regular independente do sistema científico foi iniciado em 1996-1997 e repetido em 1999/2000 e 2002/2004, seguindo padrões internacionais e a análise, em particular, dos melhores trabalhos seleccionados por cada unidade de Investigação & Desenvolvimento, de forma a privilegiar a análise, por especialistas, da actividade científica desenvolvida, em detrimento de meros indicadores quantitativos. Segundo o ministério, “a avaliação visa estimular a qualidade do Sistema Científico e Tecnológico Nacional no quadro da sua crescente relevância internacional e contribuir para a sua reorganização, reforçando a capacidade científica instalada e a sua estruturação em rede”.
Recorde-se que os mais recentes resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional mostram que a despesa, pública e privada, em Investigação e Desenvolvimento atingiu 1,2 por cento do PIB em 2007, mais de metade da qual executada por empresas, e que o número de investigadores é já de cinco por cada mil activos, fazendo de Portugal o país europeu em maior crescimento.
Melhoria e crescimento da ciência em Portugal confirmado
A mais recente avaliação de instituições científicas portuguesas, tornada hoje pública pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, indica uma melhoria significativa da sua qualidade, apontando para resultados que indicam a existência de “mais cientistas, melhor ciência, instituições de investigação maiores e de melhor qualidade”, conforme sintetisa o comunicado. A avaliação tem por base os relatórios de 23 painéis de peritos internacionais que analisaram e visitaram todas as unidades de investigação em 2007 e 2008, num processo envolveu mais de 250 peritos de mais de 15 países e os resultados incluem a classificação atribuída a cada unidade. Nas 332 instituições científicas avaliadas trabalham 20 307 investigadores, dos quais 8 759 doutorados.
Embora o número final de unidades de investigação se tenha reduzido em cerca de 20 por cento, concentrando mais recursos em instituições de qualidade comprovada, a avaliação demonstra uma melhoria da distribuição das instituições por níveis de classificação. Tomando em consideração todo o sistema científico nacional, os valores comparativos em relação a 2003 foram “Excelente” 21 por cento (o mesmo valor que em 2003), “Muito Bom” 38 por cento (contra 31% em 2003), “Bom” 25 por cento (27 por cento em 2003) “Regular” 15 por cento (13% em 2003) e “Fraco” apenas dois por cento (contra oito por cento em 2003). “Os resultados confirmam assim a qualidade crescente da investigação realizada quando avaliada por padrões internacionais”, refere o comunicado.
O ministério destaca ainda o aumento significativo do número de investigadores doutorados por unidade (em 2003, apenas 20 por cento das unidades tinha um número de investigadores doutorados superior a 20 e agora esse número ascende a mais de 50 por cento). Contudo, continuam em cima da mesa as preocupações que geraram o reiterar de recomendações de anteriores avaliações sobre a necessidade de concentração de massas críticas e de novas práticas de partilha de recursos, no sentido de reforçar a capacidade científica e a relevância da ciência que se faz em Portugal.
O processo de avaliação regular independente do sistema científico foi iniciado em 1996-1997 e repetido em 1999/2000 e 2002/2004, seguindo padrões internacionais e a análise, em particular, dos melhores trabalhos seleccionados por cada unidade de Investigação & Desenvolvimento, de forma a privilegiar a análise, por especialistas, da actividade científica desenvolvida, em detrimento de meros indicadores quantitativos. Segundo o ministério, “a avaliação visa estimular a qualidade do Sistema Científico e Tecnológico Nacional no quadro da sua crescente relevância internacional e contribuir para a sua reorganização, reforçando a capacidade científica instalada e a sua estruturação em rede”.
Recorde-se que os mais recentes resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional mostram que a despesa, pública e privada, em Investigação e Desenvolvimento atingiu 1,2 por cento do PIB em 2007, mais de metade da qual executada por empresas, e que o número de investigadores é já de cinco por cada mil activos, fazendo de Portugal o país europeu em maior crescimento.
Carlos Costa- Administrador
- Número de Mensagens : 599
Idade : 40
Localização : Porto
Tempos Livres : Natura2100, poesia e história universal.
Área das ciências naturais favorita : Cosmologia
Cientista favorito : Isaac Newton
Re: Mais e melhor ciência em Portugal
Recorde-se que os mais recentes resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional mostram que a despesa, pública e privada, em Investigação e Desenvolvimento atingiu 1,2 por cento do PIB em 2007, mais de metade da qual executada por empresas, e que o número de investigadores é já de cinco por cada mil activos, fazendo de Portugal o país europeu em maior crescimento.
Já não era sem tempo! Estivemos parados no tempo em muita coisa incluindo na ciência.
Com mais investimentos vão-se conseguir mais progressos.
Já era tempo de Portugal ter um Nobel da ciência, ou não?
Re: Mais e melhor ciência em Portugal
Somos, actualmente, o país europeu com maior crescimento! Isso é muito bom para manter as nossas melhores mentes aqui em Portugal.
Que venha o Nobel da Física ou Química!
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Carlos Costa- Administrador
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