Portugueses desenvolvem tecnologia para recolha de amostras em Marte
Natura2100 :: Informação :: Notícias
Página 1 de 1
Portugueses desenvolvem tecnologia para recolha de amostras em Marte
A HPS Portugal, empresa detida pelo instituto português INEGI e pela empresa alemã High Performance Space Structure Systems (HPS), GmbH, vai coordenar o desenvolvimento de um novo material para sistemas de protecção térmica para veículos de reentrada atmosférica a serem usados na próxima missão da European Space Agency (ESA) ao planeta Marte. O consórcio integra ainda a EADS-Astrium e a Lockheed Martin INSYS e envolve verbas na ordem dos 400 mil euros.
A HPS Portugal assinou com a ESA o seu primeiro projecto enquanto líder de um consórcio internacional. O protocolo, que envolve ainda a EADS-Astrium (França) e a Lockheed Martin INSYS (Reino Unido), tem como objectivo desenvolver um material novo para sistemas de protecção térmica para veículos de reentrada atmosférica.
A tecnologia, que será usada na próxima missão ao planeta Marte e durante a qual vão ser recolhidas amostras do solo marciano e enviadas para a Terra, é resistente a altíssimas temperaturas.
Segundo o antigo investigador do INEGI e actual gestor de negócios e de projectos da HPS Portugal, Pedro Portela, de momento “não existe tecnologia na Europa que permita proteger o veículo das temperaturas de reentrada. Nesse sentido vamos desenvolver alternativas diferentes, mas só uma é que vai ser seleccionada para desenvolvimento final e ensaios em túnel de vento de plasma”. Sobre os materiais a serem usados, Pedro Portela esclarece que estes “já existem, mas precisam de ser adaptados de forma a resistirem a temperaturas muito altas e fluxos de calor elevados e, como tal, permitirem que os veículos a serem usados pela ESA na reentrada atmosférica o possam fazer em segurança”.
HPS Portugal
A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto, nas instalações do INEGI, foi criada pelo INEGI e a PME alemã HPS-GmbH e desenvolve a sua actividade focalizada em projectos aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia.
O recente projecto com a ESA, que envolve verbas na ordem dos 400 mil euros, tem “uma grande importância para a HPS Portugal, pois é o primeiro com a ESA em que somos líderes. Além disso, é importante para sermos reconhecidos pelos nossos parceiros do consórcio, entre os quais a EADS-Astrium e a Lockheed Martin INSYS, como a referencia na coordenação e gestão deste tipo de projectos com a ESA”, salienta Pedro Portela.
Viagem a Marte
De acordo com a ESA só em 2020 é que a primeira viagem a Marte para recolha de amostras de solo será possível, estando, actualmente, em fase de desenvolvimento de toda a tecnologia para que isso seja possível. A missão a Marte envolverá cinco naves: uma primeira para fazer a ponte entre os dois planetas; uma segunda para a órbita de Marte; um módulo de descida e um de saída do planeta; e por fim um veículo de reentrada no planeta Terra (e onde os materiais desenvolvidos pela HPS Portugal serão aplicados).
A HPS Portugal assinou com a ESA o seu primeiro projecto enquanto líder de um consórcio internacional. O protocolo, que envolve ainda a EADS-Astrium (França) e a Lockheed Martin INSYS (Reino Unido), tem como objectivo desenvolver um material novo para sistemas de protecção térmica para veículos de reentrada atmosférica.
A tecnologia, que será usada na próxima missão ao planeta Marte e durante a qual vão ser recolhidas amostras do solo marciano e enviadas para a Terra, é resistente a altíssimas temperaturas.
Segundo o antigo investigador do INEGI e actual gestor de negócios e de projectos da HPS Portugal, Pedro Portela, de momento “não existe tecnologia na Europa que permita proteger o veículo das temperaturas de reentrada. Nesse sentido vamos desenvolver alternativas diferentes, mas só uma é que vai ser seleccionada para desenvolvimento final e ensaios em túnel de vento de plasma”. Sobre os materiais a serem usados, Pedro Portela esclarece que estes “já existem, mas precisam de ser adaptados de forma a resistirem a temperaturas muito altas e fluxos de calor elevados e, como tal, permitirem que os veículos a serem usados pela ESA na reentrada atmosférica o possam fazer em segurança”.
HPS Portugal
A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto, nas instalações do INEGI, foi criada pelo INEGI e a PME alemã HPS-GmbH e desenvolve a sua actividade focalizada em projectos aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia.
O recente projecto com a ESA, que envolve verbas na ordem dos 400 mil euros, tem “uma grande importância para a HPS Portugal, pois é o primeiro com a ESA em que somos líderes. Além disso, é importante para sermos reconhecidos pelos nossos parceiros do consórcio, entre os quais a EADS-Astrium e a Lockheed Martin INSYS, como a referencia na coordenação e gestão deste tipo de projectos com a ESA”, salienta Pedro Portela.
Viagem a Marte
De acordo com a ESA só em 2020 é que a primeira viagem a Marte para recolha de amostras de solo será possível, estando, actualmente, em fase de desenvolvimento de toda a tecnologia para que isso seja possível. A missão a Marte envolverá cinco naves: uma primeira para fazer a ponte entre os dois planetas; uma segunda para a órbita de Marte; um módulo de descida e um de saída do planeta; e por fim um veículo de reentrada no planeta Terra (e onde os materiais desenvolvidos pela HPS Portugal serão aplicados).
Carlos Costa- Administrador
- Número de Mensagens : 599
Idade : 40
Localização : Porto
Tempos Livres : Natura2100, poesia e história universal.
Área das ciências naturais favorita : Cosmologia
Cientista favorito : Isaac Newton
Tópicos semelhantes
» Semana da ciência e tecnologia por todo o Portugal
» Descobertos glaciares nas latitudes médias de Marte
» Portugueses rumam à Antárctica
» Subsolo de Marte pode ter condições propícias à vida
» Portugueses patenteiam gelatina iónica
» Descobertos glaciares nas latitudes médias de Marte
» Portugueses rumam à Antárctica
» Subsolo de Marte pode ter condições propícias à vida
» Portugueses patenteiam gelatina iónica
Natura2100 :: Informação :: Notícias
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|