Instrumentos para o pensamento céptico
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Instrumentos para o pensamento céptico
Sempre que possível deve haver uma confirmação independente dos «factos».
Encorar o debate substantivo das provas por parte dos proponentes de todos os pontos de vista.
Os argumentos apresentados por autoridades na matéria têm pouco peso - as «autoridades» - já cometeram erros no passado e voltarão a cometê-los no futuro. Talvez uma maneira melhor de dizer isto seja afirmar que em ciência não há autoridades; quando muito há «especialistas».
Use mais que uma hipótese. Se há qualquer coisa a explicar, pense em todas as maneiras diferentes de o fazer. Depois pense em testes através dos quais possa sistematicamente refutar cada uma das alternativas. O que subsiste, a hipótese que resiste à refutação nesta selecção Darwiniana entre «hipóteses de trabalho múltiplas», tem uma probabilidade muito maior de ser a resposta certa do que se se tivesse simplesmente aceitado a primeira ideia de que nos agradou.
Tente não ficar muito preso a uma hipótese só porque ela é sua, pois ela não passa de uma estação de paragem no caminho da procura de conhecimento. Pergunte a si mesmo porque lhe agrada a ideia. Compare-a com as alternativas. Veja se consegue encontrar motivos para a rejeitar. Se não consegue, outros conseguirão.
Quantifique. Se o que está a explicar tem alguma medida, se envolve alguma quantidade numérica, estará muito mais bem equipado para discriminar entre as várias hipóteses possíveis. O que é vago e qualitativo está aberto a muitas explicações. Claro que há verdades a serem procuradas nas muitas interpretações qualitativas que somos obrigados a confrontar, mas encontrá-las ainda é mais estimulante.
Se há uma cadeia de argumentos, cada elo da cadeia tem de funcionar - (incluindo a premissa) - e não apenas a maioria deles.
A Navalha de Occam. Esta excelente regra prática incita-nos quando confrontados com duas hipóteses que explicam os dados igualmente bem, a escolher a mais simples.
Pergunte sempre se a hipótese pode ser, pelo menos em príncipio, refutada. As proposições que são impossíveis de verificar e de refutar não valem grande coisa. Considere a ideia grandiosa de o nosso universo e tudo o que este contém serem apenas uma partícula elementar - por exemplo um electrão - num cosmo muito maior. Mas, se é possível que nunca venhamos a obter informações exteriores ao nosso universo, será a ideia susceptível de refutação? Você tem de ser capaz de verificar a validade das afirmações. Os cépticos inveterados têm de ter oportunidade de seguir o seu raciocínio, de repetir as suas experiências e de ver se estas obtêm o mesmo resultado.
Encorar o debate substantivo das provas por parte dos proponentes de todos os pontos de vista.
Os argumentos apresentados por autoridades na matéria têm pouco peso - as «autoridades» - já cometeram erros no passado e voltarão a cometê-los no futuro. Talvez uma maneira melhor de dizer isto seja afirmar que em ciência não há autoridades; quando muito há «especialistas».
Use mais que uma hipótese. Se há qualquer coisa a explicar, pense em todas as maneiras diferentes de o fazer. Depois pense em testes através dos quais possa sistematicamente refutar cada uma das alternativas. O que subsiste, a hipótese que resiste à refutação nesta selecção Darwiniana entre «hipóteses de trabalho múltiplas», tem uma probabilidade muito maior de ser a resposta certa do que se se tivesse simplesmente aceitado a primeira ideia de que nos agradou.
Tente não ficar muito preso a uma hipótese só porque ela é sua, pois ela não passa de uma estação de paragem no caminho da procura de conhecimento. Pergunte a si mesmo porque lhe agrada a ideia. Compare-a com as alternativas. Veja se consegue encontrar motivos para a rejeitar. Se não consegue, outros conseguirão.
Quantifique. Se o que está a explicar tem alguma medida, se envolve alguma quantidade numérica, estará muito mais bem equipado para discriminar entre as várias hipóteses possíveis. O que é vago e qualitativo está aberto a muitas explicações. Claro que há verdades a serem procuradas nas muitas interpretações qualitativas que somos obrigados a confrontar, mas encontrá-las ainda é mais estimulante.
Se há uma cadeia de argumentos, cada elo da cadeia tem de funcionar - (incluindo a premissa) - e não apenas a maioria deles.
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Carlos Costa- Administrador
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