Elysia Chlorotica

As lesmas juvenis alimentam-se dos filamentos das algas V.litorea, abundantes no seu habitat, e por fagocitose, incorporam os cloroplastos das células vegetais no citoplasma de células morfologicamente distintas do epitélio que alinha os tubulos do sistema digestivo.
Quando mantidas em laboratório em água do mar artificial e na presença de luz e uma determinada quantidade de dióxido de carbono (CO2), esta lesma cessa a sua procura por algas por pelo menos 9 meses e passa a “alimentar-se dos produtos da fotossíntese”. O período de vida deste ser é de 10 meses.
Por evidências experimentais, os cientistas dizem que este estranho mecanismo ocorre devido à combinação e troca entre os genes dos cloroplastos e o genoma da lesma.
Provou-se que a incorporação de organelos estranhos ao individuo (cloroplastos) gera um novo processo metabólico que torna o animal verde, ou seja, desencadeia-se a produção de clorofila, essecial ao processo fotossintético.
Não há evidências da transmissão dos cloroplastos para a descendência, portanto, a endossimbiose tem de ser restabelecida a cada nova geração. Este ser é hermafrodita.