Novos estudos no comportamento dos primatas

Um jovem babuino, que a mãe queria castigar, fez o seu «número».

Todos nós já dissemos alguma mentira nas nossas vidas. Umas mais inócuas, outras mais gravosas, mas todos nós já sentimos, por uma razão ou por outra, necessidade de mentir, “aldrabar” ou, se preferirem, não ser totalmente verdadeiros. Trata-se de um comportamento que tem sido alvo de muitos estudos para percebermos melhor a sua origem.

Um estudo recente mostra que estes comportamentos enganosos têm uma longa história na evolução da vida em sociedade e que, quanto mais sofisticado o animal, mais frequentes são estes comportamentos e mais elaborados os contornos dos mesmos.

Num estudo comparativo do comportamento de primatas, investigadores escoceses descobriram uma relação entre a capacidade de “aldrabar” e o tamanho do cérebro. Quanto maior o volume de uma zona do cérebro chamada neocortex (a mais nova região do cérebro em comparação com os cérebros de não-primatas), maior a probabilidade de que o macaco faça “das suas”, e engane os seus companheiros.

No estudo, os investigadores descreveram uma situação paradigmática: um jovem babuino, ao ser perseguido pela sua mãe furiosa e com intenção de o castigar, parou subitamente, ergeu-se, e começou a observar atentamente o horizonte, com o objectivo de distraír o grupo de babuinos pelo receio de intrusos.

No homem, que possui um neocortex densamente populado por neurónios, não é invulgar este tipo de comportamentos. Vários estudos mostram que é comum usarmos as nossas mentirinhas diárias, em várias situações em que, simplesmente, é mais fácil não dizer a verdade.

Há também aqueles casos bem mais graves, em que as nossas “macacadas” podem ter um impacto bem mais grave na vida dos outros e importa assim perceber como funciona esta capacidade que, não sendo humana, parece estar em nós exacerbada.

Há também aqueles casos bem mais graves, em que as nossas “macacadas” podem ter um impacto bem mais grave na vida dos outros e importa assim perceber como funciona esta capacidade que, não sendo humana, parece estar em nós exacerbada.

Tal como a inteligência em nós é exacerbada...
Se os próprios animais possuem essa faculdade, então em nós ela vai aparecer muito mais potenciada!