JUNO, a próxima missão a Júpiter
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JUNO, a próxima missão a Júpiter
A NASA vai oficialmente seguir em frente com uma missão para estudar a um nível sem precedentes o planeta Júpiter.
Com o nome de Juno, a missão será a primeira na qual uma sonda é colocada numa órbita polar altamente elíptica em torno do gigante gasoso para melhor compreender a sua formação, evolução e estrutura. Por baixo da sua espessa atmosfera, Júpiter guarda os segredos dos processos e condições fundamentais que governaram o início do Sistema Solar.
"Júpiter é o arquétipo de planetas gigantes no nosso Sistema Solar e formou-se muito cedo, capturando a maioria do material deixado para trás aquando da formação do Sol," disse Scott Bolton, investigador principal do projecto Juno do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em San Antonio. "Ao contrário da Terra, a gigantesca massa de Júpiter permitiu com que mantivesse a sua composição original, providenciando-nos uma maneira de traçar a história do nosso Sistema Solar."
A sonda tem lançamento previsto, a bordo de um foguetão Atlas em Cabo Canaveral, Flórida, para Agosto de 2011, alcançando Júpiter em 2016. A sonda irá orbitar Júpiter 32 vezes, passando a cerca de 4.800 quilómetros por cima do topo das nuvens do planeta durante aproximadamente um ano. Será a primeira sonda a energia solar desenhada para operar em Júpiter, apesar da grande distância do Sol.
"Júpiter está a mais de 644 milhões quilómetros do Sol ou cinco vezes mais longe que a Terra," disse Bolton. "A sonda Juno está desenhada para ser extremamente eficiente em termos de energia."
A sonda irá usar uma câmara e nove instrumentos científicos para estudar o mundo escondido por baixo das coloridas nuvens de Júpiter. Uma colecção de instrumentos científicos irão investigar a existência de um núcleo rochoso gelado, o intenso campo magnético de Júpiter, água e nuvens de amoníaco na profunda atmosfera, e explorar a coroa boreal do planeta.
"Na mitologia Grega e Romana, a mulher de Júpiter, Juno, atravessou o véu de nuvens de Júpiter para observar as travessuras do seu marido," disse o professor Toby Owen, co-investigador da Universidade do Hawaii em Honolulu. "A nossa Juno observará através das nuvens de Júpiter para estudar o que o planeta está a aprontar, não sinais de mau comportamento, mas vestígios de água, a grande essência da vida."
Perceber a formação de Júpiter é um passo essencial na compreensão dos processos que levaram ao desenvolvimento do resto do nosso Sistema Solar e quais as condições que levaram à formação da Terra e do aparecimento da vida. Tal como o nosso Sol, Júpiter é composto na sua maioria por hidrogénio e hélio. Uma pequena percentagem do planeta contém elementos mais pesados. No entanto, Júpiter tem uma maior percentagem destes elementos pesados do que o Sol.
"A extraordinamente precisa determinação da gravidade e dos campos magnéticos de Júpiter permitir-nos-á compreender o que se passa nas profundezas do planeta," disse o professor Dave Stevenson, co-investigador do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. "Estas e outras medições irão informar-nos como os constituintes de Júpiter estão distribuídos, como Júpiter se formou e como evoluíu, uma parte central do nosso conhecimento da natureza do nosso Sistema Solar."
Nas profundezas da atmosfera de Júpiter, a grandes pressões, o hidrogénio gasoso é espremido num fluído conhecido como hidrogénio metálico. A estas grandes profundidades, o hidrogénio age como um metal que conduz electricidade, que se acredita ser a fonte do intenso campo magnético de Júpiter. O planeta também pode conter um núcleo rochoso sólido no centro.
"A Juno dar-nos-á uma fantástica oportunidade para obter uma imagem da estrutura de Júpiter de uma maneira até aí nunca antes possível," afirma James Green, director da Divisão Planetária da NASA na sua sede em Washington. "Também nos permitirá dar um enorme passo em frente no nosso conhecimento sobre como os planetas gigantes se formam e o papel que desempenha em manter o resto do Sistema Solar unido."
Com o nome de Juno, a missão será a primeira na qual uma sonda é colocada numa órbita polar altamente elíptica em torno do gigante gasoso para melhor compreender a sua formação, evolução e estrutura. Por baixo da sua espessa atmosfera, Júpiter guarda os segredos dos processos e condições fundamentais que governaram o início do Sistema Solar.
"Júpiter é o arquétipo de planetas gigantes no nosso Sistema Solar e formou-se muito cedo, capturando a maioria do material deixado para trás aquando da formação do Sol," disse Scott Bolton, investigador principal do projecto Juno do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em San Antonio. "Ao contrário da Terra, a gigantesca massa de Júpiter permitiu com que mantivesse a sua composição original, providenciando-nos uma maneira de traçar a história do nosso Sistema Solar."
A sonda tem lançamento previsto, a bordo de um foguetão Atlas em Cabo Canaveral, Flórida, para Agosto de 2011, alcançando Júpiter em 2016. A sonda irá orbitar Júpiter 32 vezes, passando a cerca de 4.800 quilómetros por cima do topo das nuvens do planeta durante aproximadamente um ano. Será a primeira sonda a energia solar desenhada para operar em Júpiter, apesar da grande distância do Sol.
"Júpiter está a mais de 644 milhões quilómetros do Sol ou cinco vezes mais longe que a Terra," disse Bolton. "A sonda Juno está desenhada para ser extremamente eficiente em termos de energia."
A sonda irá usar uma câmara e nove instrumentos científicos para estudar o mundo escondido por baixo das coloridas nuvens de Júpiter. Uma colecção de instrumentos científicos irão investigar a existência de um núcleo rochoso gelado, o intenso campo magnético de Júpiter, água e nuvens de amoníaco na profunda atmosfera, e explorar a coroa boreal do planeta.
"Na mitologia Grega e Romana, a mulher de Júpiter, Juno, atravessou o véu de nuvens de Júpiter para observar as travessuras do seu marido," disse o professor Toby Owen, co-investigador da Universidade do Hawaii em Honolulu. "A nossa Juno observará através das nuvens de Júpiter para estudar o que o planeta está a aprontar, não sinais de mau comportamento, mas vestígios de água, a grande essência da vida."
Perceber a formação de Júpiter é um passo essencial na compreensão dos processos que levaram ao desenvolvimento do resto do nosso Sistema Solar e quais as condições que levaram à formação da Terra e do aparecimento da vida. Tal como o nosso Sol, Júpiter é composto na sua maioria por hidrogénio e hélio. Uma pequena percentagem do planeta contém elementos mais pesados. No entanto, Júpiter tem uma maior percentagem destes elementos pesados do que o Sol.
"A extraordinamente precisa determinação da gravidade e dos campos magnéticos de Júpiter permitir-nos-á compreender o que se passa nas profundezas do planeta," disse o professor Dave Stevenson, co-investigador do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. "Estas e outras medições irão informar-nos como os constituintes de Júpiter estão distribuídos, como Júpiter se formou e como evoluíu, uma parte central do nosso conhecimento da natureza do nosso Sistema Solar."
Nas profundezas da atmosfera de Júpiter, a grandes pressões, o hidrogénio gasoso é espremido num fluído conhecido como hidrogénio metálico. A estas grandes profundidades, o hidrogénio age como um metal que conduz electricidade, que se acredita ser a fonte do intenso campo magnético de Júpiter. O planeta também pode conter um núcleo rochoso sólido no centro.
"A Juno dar-nos-á uma fantástica oportunidade para obter uma imagem da estrutura de Júpiter de uma maneira até aí nunca antes possível," afirma James Green, director da Divisão Planetária da NASA na sua sede em Washington. "Também nos permitirá dar um enorme passo em frente no nosso conhecimento sobre como os planetas gigantes se formam e o papel que desempenha em manter o resto do Sistema Solar unido."
Re: JUNO, a próxima missão a Júpiter
Depois da Cassini é a vez da Juno... Se tiver o mesmo sucesso será excelente
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